quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
A onça e a vara
sábado, 17 de janeiro de 2009
Pés podres nos tapetes vermelhos do reino
Definitivamente não acredito nos seres humanos, melhor dizendo ou explicando a minha descrença: não acredito em que exista santidade nos humanos, somos falíveis, pecadores, enfim, humanos. Nossa condição de humanos - em oposição a santos - já diz tudo a nosso respeito.
E é por essa descrença que evito endeusar seres humanos, além do evidente exagêro, tal prática significa reconhecer essa inexistente santidade. Confio nos humanos, como se diz, com os dois pés bem plantados para trás. Quer cometer uma injustiça? Endeuse alguém!
Sempre que isso acontece o tempo passa e se encarrega de trazer alguma verdade suja à tona. E como ficam todos aqueles que durante esse tempo todo disseram boas e loas para o ídolo de barro? Evito, pois, de cometer essa injustiça, seja louvando quem não merece ou deixando de louvar quem merece.
sábado, 10 de janeiro de 2009
Conheço bem essa gente
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
A alma e o diabo
Muitos dirão que eles são funcionários, portanto devem se submeter as famosas "linhas editoriais" dos órgãos de imprensa no quais trabalham. Continuo dizendo que eles são livres, ou para seguirem o que lhes manda a consciência, ou para trocarem de trabalho se isso lhes fere essa mesma consciência.
E não é só na imprensa que muitos vivem esse dilema. Não é incomum que funcionários se rebelem contra as políticas dos seus empregadores, por considerá-las pouco apropriadas, anti-éticas ou injustas para funcionários, consumidores ou o meio ambiente.
A isso popularmente chamamos "não vender a alma ao diabo", ou não deixar que alguém violente os nossos princípios para proteger algum interesse pessoal. Para os que se rebelam a situação não é fácil, muitos passam a encarnar a figura do mártir, e ser mártir não é fácil. E até nisso todos são livres: ninguém está obrigado a se tornar um mártir por livre escolha.
domingo, 9 de novembro de 2008
Aprendizados
A vida fica chata quando se precisa de justificativa para tudo. Muito da vida é um simples fruir, um deixar-se levar pelos ventos. Algumas coisas são porque são, simples assim. Eu falo desse modo, mas no fundo tenho muito medo de simplificar demasiadamente as coisas. Nunca gostei desses filósofos, mágicos que pretendem desconstruir ou simplificar em excesso.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Blogar pensamentos
Sou feliz só em pensar. Penso nas coisas boas da vida. Penso nas coisas felizes da vida. Posso até pensar que o mundo é todo feito de amor, felicidade, feito de gente boa, pois todo mundo é bom no meu pensar. Se eu só pensar no bem, o que a mim faz bem, serei feliz no meu pensar. E se eu for feliz no meu pensar, serei feliz, porque eu sou o meu pensar.
A realidade é boa no meu pensar. A humanidade é boa no meu pensar. A existência é boa no meu pensar. No meu pensar, amanhã serei mais alegre, mais humano, serei mais feliz. No meu pensar.